Transtorno psíquico


O ato de "vampirizar" está ligado diretamente a necessidade de retirar de outrem a energia desejada. É importante salientar que não existem vampiros como os descritos nas lendas e histórias. O ato de retirar a energia de outro está ligado ao ser humano e não a seres mitológicos. Dessa forma encontramos os chamados vampiros em qualquer ambiente.
Na casa, um pai que domina os demais através de ameaças psicológicas. Na escola, um professor que atormenta seus alunos com argumentações repetitivas. No trabalho, um chefe que gosta de fazer intrigas para chamar a atenção.
O próprio Karl Marx descreve o vampiro: "o capital é trabalho morto que, como um vampiro, vive somente de sugar o trabalho vivo e, quanto mais vive, mais trabalho suga (...) o prolongamento do dia de trabalho além dos limites do dia natural, pela noite, serve apenas como paliativo. Mal sacia a sede do vampiro por trabalho vivo (...) o contrato pelo qual o trabalhador vendeu ao capitalista sua força de trabalho prova preto no branco, por assim dizer, de que dispôs livremente de si mesmo. Concluído o negócio, descobre-se que ele não era um 'agente livre', que o momento no qual vendeu sua força de trabalho foi o momento no qual foi forçado a vendê-la, que de fato o vampiro não largará a presa 'enquanto houver um músculo, um nervo, uma gota de sangue a ser explorada' (citação de um texto de 1845 de Friedrich Engels)."